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As autoridades de saúde de Israel confirmaram o primeiro caso do que está sendo denominado como "flurona", uma infecção dupla e simultânea do vírus Influenza (causador da gripe) e do coronavírus (SARS-CoV-2).
A doença foi detectada em uma gestante no Hospital Beilinson em Petah Tikva, perto de Tel Aviv, que não havia sido vacinada contra nenhuma das doenças.
Após apresentar sintomas leves, a mulher teve alta no dia 30 de dezembro, de acordo com o jornal Times of Israel.
Os primeiros relatos de flurona já haviam sido registrados nos Estados Unidos durante o primeiro ano de pandemia em 2020. Outros relatos semelhantes também já haviam sido registrados por cientistas da Arábia Saudita, do Irã e da Turquia.
Segundo o Ministério da Saúde de Israel, acredita-se que haja outros casos semelhantes e ainda não identificados no país, ao mesmo tempo em que o país continua tendo um aumento contínuo de casos de COVID-19 e da variante Ômicron.
Dupla infecção por COVID-19 e gripe
Apesar de ser uma dupla infecção, os cientistas explicam que o flurona não é uma nova variante da COVID-19, diferente das cepas Ômicron e Delta.
Tanto o vírus da Influenza quanto o SARS-CoV-2 se espalham de maneiras semelhantes, entre pessoas que estão em contato próximo, por gotículas respiratórias ou aerossóis liberados pela fala, espirro ou tosse.
Além disso, ambos os vírus também podem se espalhar se uma pessoa tocar uma superfície contaminada e em seguida tocar a boca, o nariz ou os olhos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a forma mais eficaz de prevenir a hospitalização por casos de COVID-19 e de gripe é através da vacinação contra ambas as doenças.
Manter as medidas preventivas, como uso de máscara em ambientes fechados, evitar locais aglomerados e higienizar frequentemente as mãos são atitudes que ajudam na proteção contra as infecções.
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