Além de buscar por tratamentos para enxaqueca não medicamentosos, como compressas quentes ou frias, massagem, homeopatia e acupuntura, entender o que desencadeia a crise é uma das formas de lidar com crises de enxaqueca recorrentes.
“O que melhora a crise para uma pessoa pode não ajudar em outra, cabendo a cada um prestar atenção em seus próprios agentes desencadeantes, podendo ser certos alimentos, estresse, alterações do sono, jejum, estado climático, alterações hormonais e muitos outros", alerta o neurologista Antônio Galvão.
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É essencial que a enxaqueca seja acompanhada por um profissional, que poderá recomendar os tratamentos medicamentos adequados para as crises. A seguir, confira cinco dicas que irão te ajudar durante um episódio de enxaqueca:
1. Pratique técnicas de relaxamento
O estresse emocional é um dos gatilhos para crises de enxaqueca, fazendo com que o cérebro produza mais noradrenalina, substância vasoconstritora que agrava ainda mais a dor de cabeça. Praticar técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, é uma alternativa de tratamento não medicamentoso para quem sofre com as crises.
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2. Tenha o medicamento sempre à mão
Pessoas com enxaquecas frequentes e crise de dor intensa devem andar com seus medicamentos, sempre prescritos pelo médico. Quanto mais tempo a pessoa espera para tratar a crise de enxaqueca, mais resistente a dor estará à medicação. "Algum tempo após a dor de cabeça se iniciar ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos, diminuindo sua eficácia", explica o neurologista.
3. Faça refeições leves e hidrate-se
Ainda que o desencadeante da sua crise não seja a alimentação, uma dieta leve, composta por frutas, legumes e verduras e rica em líquidos pode ser muito útil para se manter hidratado no momento da crise. Porém, se a pessoa estiver vomitando, o melhor é não ingerir alimentos sólidos.
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4. Descanse em um local escuro e silencioso
Durante uma crise, o ideal é sentar ou deitar em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando ao máximo conversas e atividades que tirem o repouso. "A pessoa com enxaqueca possui anomalias neuroquímicas que tornam o seu cérebro mais ‘irritável’ do que os outros, respondendo de forma exagerada a estímulos como luz e barulho", explica o médico.
5. Trate os sintomas separadamente
Como o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, o paciente que tiver outros sintomas que podem acompanhar uma crise, como náusea, vômitos, sensibilidade à luz e a barulhos, muito acentuadamente, deve tratá-los. “Quando o paciente relata vômitos intensos é conveniente medicá-lo com um antiemético conjuntamente com os medicamentos analgésicos", completa o neurologista.
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